Capítulo 24
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Tudo ficou mais fácil.
No entanto, ela ainda lamentava por ter perdido aquela chance de ouro de demitir Olivia.
Ela ajustou rapidamente a expressão e, com toda a educação, disse ao policial: “Seu policial, por favor, venha comigo, a Teresa está aqui do lado.”
No escritório, Olivia havia limpado metade da bagunça, preocupada com seus quatro pestinhas.
Ela ligou para Teresa: “Mãe, as crianças apareceram no meu trabalho agora há pouco, você tá por aqui?”
O que mais temia era que os pequenos tivessem saído por conta própria.
“Encontrei os danados, eles voltaram agorinha! Eu só levei eles para espairecer um pouco, ver o mundo, e esses diabinhos saíram correndo, quase me mataram do coração! O que eu fiz na vida passada para merecer isso, para vocês me torturarem assim!” Teresa desabafou, com uma voz fina e trêmula, como quem chora.
Olivia afastou o celular do ouvido para não ficar surda.
Embora Teresa estivesse reclamando, Olivia percebeu o que realmente importava: as crianças estavam de volta com ela.
Isso a tranquilizou.
“Mãe, obrigada por tudo, nós te amamos muito. Cuida bem dos baixinhos que logo mais eu levo algo gostoso pra vocês.” Olivia falou com voz doce, tentando acalmar Teresa.
Nesse momento, a porta atrás dela se abriu, ouviu–se passos barulhentos e algumas pessoas
entraram.
Olivia se virou apressadamente e, ao ver Viviana e dois policiais na porta, falou apressada no telefone: “Mãe, tô ocupada agora, a gente se fala depois.”
Desligou o telefone e rapidamente guardou o celular no bolso.
Viviana, ao ver a expressão de Olivia, sentiu ainda mais raiva e hostilidade.
Ela tinha ouvido Olivia ao telefone quando entrou.
Aqueles quatro pestinhas eram realmente dela!
E um deles era filho do Sr. Griera!
Viviana quase enlouqueceu de inveja, mas manteve a calma e lidou com a situação com a educação de sempre.
“Teresa, você se meteu em encrenca, resolve isso na delegacia e depois conversamos.” Mesmo contida, Viviana ainda falava com um tom áspero quando se dirigia a Olivia.
Olivia acenou brevemente com a cabeça para Viviana.
Ela se aproximou dos policiais e disse: “Desculpem a espera, ainda não consegui falar com o assistente Bruno, vou buscar o contato dele agora e ligo para ele.”
“Sem problemas.”
Olivia estava prestes a sair para pedir o contato de Bruno ao departamento pessoal, mas parou. Viviana era secretária do Daniel, ela deveria ter o número de Bruno.
Por que ela iria procurar longe se a solução estava perto?
Educadamente, ela pediu a Viviana: “Secretária Pereira, você poderia me passar o número do assistente Bruno? Preciso ligar para ele.”
Viviana relutou, pois adoraria ver Olivia atrás das grades, mas como poderia negar o número na frente dos policiais?
Seria muito suspeito uma secretária do presidente não ter o contato do assistente.
Com um ódio contido, Viviana passou o número para Olivia.
“Obrigada.” Olivia agradeceu e discou o número.
O celular tocou duas vezes e foi atendido, e uma voz masculina respondeu: “Alô, aqui é o Bruno, quem fala?*
*Oi Bruno, aqui é Teresa. Preciso de uma ajuda sua.” Olivia falou com respeito e educação.
Naquele momento, Bruno estava com Daniel, e o volume do celular estava alto. O que a pessoa do outro lado da linha dizia podia ser ouvido por quem estava por perto.
Os olhos de Daniel escureceram por um instante, e seu olhar se voltou para Bruno.